O pragmatismo adotado pelos EUA influenciou e muito, a atitude dos aliados ocidentais e contribuiu ferozmente para a inércia da ONU frente à situação do Timor Leste, sem mencionar a omissão do Vaticano.
Com poucas exceções, os países ocidentais abstiveram-se, inclusive o Reino Unido, na questão timorense: não havia interesse destes países em prejudicar suas relações diplomáticas e econômicas com a Indonésia em troca de apoio à causa da autodeterminação do Timor Leste. Nos países da Europa Ocidental, a resistência maubere conseguiu apoio junto à ONGs, parcelas do público católico e alguns setores progressistas.
Somente em Portugal a solidariedade ao povo timorense foi consenso nacional. Lá existiram grupos organizando manifestações, denunciando a barbárie indonésia e divulgando a luta maubere. Na Holanda,França, Nova Zelândia e Inglaterra notaram-se algumas manifestações isoladas.
É importante ressaltar a atuação da Anistia Internacional e da Asia Watch. Embora não autorizadas a ingressar em Timor Leste, as duas organizações publicaram diversos relatórios denunciando e documentando a violação aos direitos humanos na ilha. Na ONU, a Subcomissão para a Prevenção e Proteção das Minorias, composta por peritos independentes, aprovou várias resoluções condenando a situação.
Somente em meados de 1992, o Congresso norteamericano suspendeu o treinamento conjunto de militares indonésios em protesto contra o massacre de Santa Cruz. No entanto, medidas simbólicas como esta não colaboraram para a solução definitiva da questão timorense pois o governo dos EUA continuou a ver a Indonésia como um grande aliado regional.
Iniciativas de ONGs, organizações de direitos humanos, sindicatos e igrejas, envolvendo alguns parlamentares e partidos políticos, tomaram para si a causa maubere, sem contar significativas iniciativas individuais.
Cabe lembrar que o próprio povo indonésio, pelo menos em sua maioria, foi enganado pelo seu governo, pois só ocasionalmente ouvia falar sobre a guerra no Timor e da resistência maubere e não entendia como muitos soldados continuavam a ser enviados e vários deles jamais regressavam. Aos poucos, as informações foram chegando e a oposição interna ao regime do general Suharto, no poder desde 1965, usou-as para contestá-lo.
Com poucas exceções, os países ocidentais abstiveram-se, inclusive o Reino Unido, na questão timorense: não havia interesse destes países em prejudicar suas relações diplomáticas e econômicas com a Indonésia em troca de apoio à causa da autodeterminação do Timor Leste. Nos países da Europa Ocidental, a resistência maubere conseguiu apoio junto à ONGs, parcelas do público católico e alguns setores progressistas.
Somente em Portugal a solidariedade ao povo timorense foi consenso nacional. Lá existiram grupos organizando manifestações, denunciando a barbárie indonésia e divulgando a luta maubere. Na Holanda,França, Nova Zelândia e Inglaterra notaram-se algumas manifestações isoladas.
É importante ressaltar a atuação da Anistia Internacional e da Asia Watch. Embora não autorizadas a ingressar em Timor Leste, as duas organizações publicaram diversos relatórios denunciando e documentando a violação aos direitos humanos na ilha. Na ONU, a Subcomissão para a Prevenção e Proteção das Minorias, composta por peritos independentes, aprovou várias resoluções condenando a situação.
Somente em meados de 1992, o Congresso norteamericano suspendeu o treinamento conjunto de militares indonésios em protesto contra o massacre de Santa Cruz. No entanto, medidas simbólicas como esta não colaboraram para a solução definitiva da questão timorense pois o governo dos EUA continuou a ver a Indonésia como um grande aliado regional.
Iniciativas de ONGs, organizações de direitos humanos, sindicatos e igrejas, envolvendo alguns parlamentares e partidos políticos, tomaram para si a causa maubere, sem contar significativas iniciativas individuais.
Cabe lembrar que o próprio povo indonésio, pelo menos em sua maioria, foi enganado pelo seu governo, pois só ocasionalmente ouvia falar sobre a guerra no Timor e da resistência maubere e não entendia como muitos soldados continuavam a ser enviados e vários deles jamais regressavam. Aos poucos, as informações foram chegando e a oposição interna ao regime do general Suharto, no poder desde 1965, usou-as para contestá-lo.
fonte: http://amrtimor.gov/docs Carta da Anistia Internacional à ONU denunciando a violação do direitos humanos em Timor Leste. Data: 1985 |
fonte: http://amrtimor.gov/docs Listagem da Asia Watch contendo nomes de prisioneiros mauberes condenados e detidos em prisões na Indonésia e no Timor Leste. Data: 1985 |
fonte: http://www.amrtimor.org/docs
Manifestantes em Bristol, Inglaterra contra a venda de aviões hawks para a Indonésia. s/d
fonte: http://amrtimor.gov/docs
Cruzes alusivas ao Massacre de Santa Cruz em Díli, em frente à Embaixada da Indonésia em Londres.
Data: 1991
fonte: http://amrtimor.gov/docs
Manifestante protestando contra a situação em Timor Leste em frente à Embaixada da Indonésia em Paris Data: 1986
fonte: htpp://amrtimor.org/docs.
Carta enviada à Anistia Internacional denunciando violações de direitos humanos e desaparecimentos cometidos pelo governo indonésio no Timor Leste. Data: 1985
fonte: http://amrtimor.gov/docs Manifestantes em frente à Embaixada da Indonésia em Londres |
fonte: http://amrtimor.org/docs
Manifestantes frente à Embaixada dos EUA em Amsterdã protestando pelo apoio da CIA ao golpe de Estado que levou Suharto ao poder na Indonésia em 1965. Data: 1965
fonte: http://amrtimor.gov/docs Manisfestante protestando frente à Embaixada da Indonésia na Nova Zelândia. Data: 1991 |
fonte: http://amrtimor.gov/docs
Propaganda governamental distribuída internamente na Indonésia acerca da "Província de Timor" sobre saúde, educação, segurança.
Data: 1990
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