sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O golpe de Estado e a guerra civil

       Em agosto de 1975 a UDT iniciou um previsível golpe de Estado. Militantes tomaram pontos chaves em Díli, incluindo a estação de rádio e o aeroporto. Enviou um ultimato às autoridades portuguesas reivindicando imediata independência e solicitando o encarceramento dos chefes da FRETILIN, dentre eles José Ramos-Horta (atual presidente eleito de Timor-Leste). Em verdade, este golpe voltava-se contra a FRETILIN e não à favor da independência. A administração portuguesa assistiu impassível aos acontecimentos, tornando inevitável uma guerra civil, opondo UDT e FRETILIN. Os combates provocaram centenas de mortes e se estenderam por 30 dias; a FRETILIN controlou mais da metade do país. Derrotados, a UDT refugiou-se na Indonésia, juntou-se ao KOTA, ao Partido Trabalhista e a APODETI num movimento "anti comunista", expressando ao mesmo tempo, sua aprovação à integração do Timor à Indonésia.

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