30 de agosto de 1999: finalmente os timorenses votam pela independência.
De acordo com a reportagem de Tiago Jansen, publicada no Jornal do Brasil em 30/08/2009: “Há exatos dez anos atrás, cerca de 95% dos timorenses (...) compareceram às urnas para escolher entre a autonomia sob a bandeira da Indonésia e a independência de Timor- Leste (...)”
Após as votações de 1999, a maioria da população optou pela independência, o país mergulhou em uma onda de violência provocada por milícias protegidas pelo exército indonésio. Com a intervenção militar,aprovada pela ONU, de outros países como a Malásia , Austrália e o Brasil, a situação de Timor Leste é estável e o país aos poucos aprende a se autogovernar.
Em 31 de outubro de 1999, os últimos militares indonésios finalmente abandonaram o país. Já em dezembro do mesmo ano, foi criado o Conselho Consultivo Nacional Timorense. No dia 29/02/2000 o primeiro presidente democraticamente eleito na Indonésia Abdurrahman Warid, visitou o Timor-Leste e em visita ao Cemitério de Santa Cruz, formalmente desculpou-se pelos erros cometidos no passado. Ainda em 2000, no mês de julho, foi criado um governo misto no Timor e em outubro, criada uma administração transitória inteiramente constituída por timorenses.
No dia 01/02/2001, as FALINTIL dissolveram-se, dando lugar às Forças de Defesa do Timor-Leste (FDTL); em agosto de 2001 houve eleições para a Assembléia Constituinte que elegeu, com 55,4% dos votos, 55 membros da FRETILIN; em 22/03/2002, foi aprovada e assinada a Constituição da República Democrática do Timor-Leste e em abril de 2002, a primeira eleição presidencial com o país livre. Foi eleito Xanana Gusmão com 82,69% dos votos, que em 22/05/2002 na declaração solene de independência do Timor e em sua posse, declarou: "Todos deveríamos compreender que a Libertação da Pátria é apenas a metade do objetivo da independência. Porque, depois da Independência, a libertação do povo constitui a outra metade do objetivo da independência."
Esta cronologia e a Constituição do Timor-Leste na íntegra, estão disponíveis em http://amrtimor.org/home.php?lingua=pt
fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=15206
Em sua reportagem aponta que nas 24h de votação, não ocorreram incidentes muito graves e que algumas seções eleitorais foram fechadas por motivos de segurança. Porém, um funcionário local da Missão da Nações Unidas (UNAMET) foi assassinado num tumulto na rua quando saía da seção eleitoral em que trabalhou, em Atsabe, periferia de Díli. Na ocasião, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan lastimou o ocorrido mas salientou que o referendo “foi um sucesso extraordinário e que o papel das forças de segurançaseria ainda mais importante nos próximos dias, com a apuração dos votos e a divulgação do resultado.”
Um dos líderes da resistência, José Ramos-Horta, exilado em Sidney, durante muito tempo e que pôde votar na Austrália, afirmou quando pôs seu voto na urna: “"Pela paz em Timor e por todos que morreram nos últimos 24 anos. Esse referendo mostra a tremenda beleza da democracia: a urna é mais importante que o canhão", complementou.
Um dos líderes da resistência, José Ramos-Horta, exilado em Sidney, durante muito tempo e que pôde votar na Austrália, afirmou quando pôs seu voto na urna: “"Pela paz em Timor e por todos que morreram nos últimos 24 anos. Esse referendo mostra a tremenda beleza da democracia: a urna é mais importante que o canhão", complementou.
Independência, mesmo que tardia
Após as votações de 1999, a maioria da população optou pela independência, o país mergulhou em uma onda de violência provocada por milícias protegidas pelo exército indonésio. Com a intervenção militar,aprovada pela ONU, de outros países como a Malásia , Austrália e o Brasil, a situação de Timor Leste é estável e o país aos poucos aprende a se autogovernar.
Em 31 de outubro de 1999, os últimos militares indonésios finalmente abandonaram o país. Já em dezembro do mesmo ano, foi criado o Conselho Consultivo Nacional Timorense. No dia 29/02/2000 o primeiro presidente democraticamente eleito na Indonésia Abdurrahman Warid, visitou o Timor-Leste e em visita ao Cemitério de Santa Cruz, formalmente desculpou-se pelos erros cometidos no passado. Ainda em 2000, no mês de julho, foi criado um governo misto no Timor e em outubro, criada uma administração transitória inteiramente constituída por timorenses.
No dia 01/02/2001, as FALINTIL dissolveram-se, dando lugar às Forças de Defesa do Timor-Leste (FDTL); em agosto de 2001 houve eleições para a Assembléia Constituinte que elegeu, com 55,4% dos votos, 55 membros da FRETILIN; em 22/03/2002, foi aprovada e assinada a Constituição da República Democrática do Timor-Leste e em abril de 2002, a primeira eleição presidencial com o país livre. Foi eleito Xanana Gusmão com 82,69% dos votos, que em 22/05/2002 na declaração solene de independência do Timor e em sua posse, declarou: "Todos deveríamos compreender que a Libertação da Pátria é apenas a metade do objetivo da independência. Porque, depois da Independência, a libertação do povo constitui a outra metade do objetivo da independência."
Esta cronologia e a Constituição do Timor-Leste na íntegra, estão disponíveis em http://amrtimor.org/home.php?lingua=pt
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