No fim de 1996, José Ramos-Horta, jornalista e professor universitário, expressão da resistência timorense no exterior e o d. Ximenes Belo, bispo de Díli foram laureados com o Prêmio Nobel da Paz . A notícia explodiu na imprensa mundial, surpreendendo quase toda a opinião pública. O comitê do prêmio justificou a concessão a ambos por terem se empenhado numa solução justa e pacífica para o conflito no Timor.
O embaixador da Indonésia no Brasil, Adian Silalahi, tratou de diminuir a importância do prêmio em artigo publicado na Folha de São Paulo em 25/11/1996 onde ignorou qualquer menção ao prêmio destinado aos timorenses, definiu o debate acerca da questão do Timor como resultado de campanhas e atos de provocação dirigidos por um pequeno número de timorenses exilados.
Além dos representantes do governo indonésio, seria muito difícil encontrar qualquer criatura consciente no mundo inteiro que contestasse a legitimidade da concessão do prêmio a Ramos-Horta e d. Ximenes Belo, pois na realidade, o Nobel da Paz foi dedicado ao conjunto do povo maubere por sua indomável determinação na defesa de sua identidade e autodeterminação nacional.
O embaixador da Indonésia no Brasil, Adian Silalahi, tratou de diminuir a importância do prêmio em artigo publicado na Folha de São Paulo em 25/11/1996 onde ignorou qualquer menção ao prêmio destinado aos timorenses, definiu o debate acerca da questão do Timor como resultado de campanhas e atos de provocação dirigidos por um pequeno número de timorenses exilados.
Além dos representantes do governo indonésio, seria muito difícil encontrar qualquer criatura consciente no mundo inteiro que contestasse a legitimidade da concessão do prêmio a Ramos-Horta e d. Ximenes Belo, pois na realidade, o Nobel da Paz foi dedicado ao conjunto do povo maubere por sua indomável determinação na defesa de sua identidade e autodeterminação nacional.
fonte: http://amrtimor.org/docs
d. Ximenes Belo e Ramos-Horta na cerimônia de entrega do Nobel da Paz, Noruega, 1996
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